quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Textos selecionados na Escola para Olimpíada da Língua Portuguesa 2012

Professor(a): Neivanir B. Tomazi
Aluno(a): Ricardo Augusto Cela 5º ano A
Categoria: Poema 

Tudo sorri nesta terra

Olha um pontinho no mapa
É meu município que se destaca.
Com matas verdejantes,
Fauna e flora exuberantes.

O lugar onde eu vivo
É chamado Sorriso.
Me orgulho dessa gente
Que aqui vive contente.

Temos terras produtivas e grandiosas
Que nos deixam orgulhosos
Onde vemos os resultados,
Sorriso, o maior produtor de grãos do Estado.

Aqui muito se planta,
Soja, milho e algodão.
Um povo que não se cansa,
Em busca de uma melhor produção.

O colorido das aves
Enfeitam nosso parque
Atraindo nossos olhares
Todos os finais de tarde.

Não tem praia, nem mar,
Mas tem rio para se banhar
Para o calor espantar
E alguns peixes pescar.

Cidade do interior
De natureza e muita cor,
Onde no inverno
Não chove e faz muito calor.

Na exposição, é grande a animação,
Com rodeios e diversão
Onde o povo se reúne
Com muita agitação.

Sou feliz por ser sorrisense,
Essa é a terra de muita gente,
Eu amo este lugar
Agradeço a Deus por aqui morar.

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Professor(a): Luciana Blacheffen Giacomini
Aluno(a): Wellington Pablo Kath 7ª série E
Categoria: Memórias literárias
                                                   Da tristeza que se brota a felicidade

Sentei em uma cadeira de balanço que havia lá em casa e comecei a relembrar dos tempos de solidão e pobreza. Vim para essa cidade para me aventurar, conhecer pessoas novas e talvez para conseguir uma vida melhor para minha família. Ao me deitar e fechar os olhos, os meus melhores sonhos e as mais belas fantasias vinham a tona. Mas isso durava pouco tempo, era só abrir os olhos que a realidade cruel tomava conta de mim. Quando eu vim para cá eu não sabia que iria ser tão difícil assim, mas como eu era uma guerreira e queria ser alguém na vida, não desistiria facilmente. Eu era uma mulher com marido e filhos, mas não tinha a vida normal que eu queria. Quando cheguei aqui, veio um desânimo, pois só havia mato e mais mato. Mas tinha alguma força dentro de mim que me dizia que este lugar um dia seria diferente. Fomos morar em uma casa de quatro paredes, o fogão era no chão e o meu lindo forno de assar pão foi feito em um cupinzeiro, criatividade do meu marido. Minha casa era o centro turístico daqui, pois também era a única da comunidade, que ainda não tinha nome. O tempo se passou e as coisas foram melhorando, porém ainda encontrávamos muitas dificuldades. Lembro-me que meu cunhado veio do sul nos visitar e fez a seguinte pergunta: "Como vão vocês?" A resposta foi direta e clara... "Estamos rindo para não chorar". Ele deu uma gargalhada e nos abraçou dizendo: "Pronto, o nome está aí, esta cidade irá se chamar Sorriso". E dali em diante, passamos a chamar a pequena comunidade de Gleba Sorriso. E assim, essa bela cidade começou a dar seus passos em direção a prosperidade. Foram chegando famílias com o desejo de crescer e vencer na vida. O mais bonito de tudo era ver as famílias inteiras trabalhando na abertura e na limpeza das terras para o plantio. Essa bela comunidade era diferente de qualquer uma no mundo inteiro, a amizade ultrapassava barreiras e fronteiras para simplesmente mostrar o amor que cada um sentia a seu próximo. Ajudávamos uns aos outros na roça. E quando podíamos, é claro, nos reuníamos para tomar chimarrão e dividir as dificuldades da vida. Passado um tempo, começou a chegar mulheres para morar em nosso município e vejo que minha espera valeu a pena. Hoje sou reconhecida, pois fui a mulher pioneira que ajudou a construir essa maravilhosa cidade chamada Sorriso.


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Professor(a): JANILCE PINTO
Aluno(a): João Luiz Camine 8ª sérieC
Categoria: Crônica

                                                           As aparências enganam
Ao entardecer de sexta-feira, andando pela rua, eram seis horas, observava o tempo, parecia chover, mas ainda havia um pôr do sol maravilhoso, as crianças brincavam nas ruas, os pássaros voavam, as velhas senhoras, ainda conversavam na beira das ruas, os trabalhadores voltavam do trabalho esperando, enfim o descanso. Mas algo parecia diferente, não era como os dias anteriores. Havia um senhor, que andava de um lado para o outro parecendo procurar algo, me aproximava aos poucos indagando o que aquele velho homem fazia. Parei, sentei no meio fio, mas ele continuava a andar de um lado para o outro, agora parecia nervoso, enfim depois de um bom tempo ele sentou na calçada, olhava o relógio com frequência. Cheguei a imaginar que estava ali tentando roubar alguma coisa, será que aquele velho senhor roubaria algo? Depois de um tempo, quase às dezoito horas e quarenta e cinco minutos, começaram a sair de uma esquina vários jovens de bicicleta, o velho senhor se levantou e disse: -Mas até agora gurizada! já estou cansado de esperar aqui, trouxeram pelo menos a bola? Um dos meninos disse: - Sim, mas o senhor quer jogar futebol agora? Não deu nem tempo da resposta e o velho homem saiu animado. Os jovens começaram a seguí-lo até a quadra do Bairro Europa. Eu como não tinha nada para fazer, os segui, chegando ao local, eles fizeram os times e começaram a jogar, logo fui sentando vagarosamente e passei a observá-los, o velho jogava bem demais, não fez nenhum gol, mas dava cada passe para os outros marcarem. O time do senhor perdeu, porém ele saiu sorrindo e perguntei a ele: -Seu time perdeu, porque está tão feliz? O velho olhou para o meu rosto e disse: -Jovem, o importante não é ganhar e sim competir, e foi se retirando. Naquela noite estrelada, típica da região, andava rumo a minha casa, ainda rindo das bobagens que pensara sobre o tal senhor. Em casa, como já era de costume, minha mãe me perguntou: -Como foi o seu dia? -Sorri e disse: -Como sempre mãe, como sempre...

Um comentário:

  1. Texto do Wellington Plagio
    Bosta de texto, DEVERIA SER DESCLASSIFICADO, lixo de criança

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